Deixo-vos aqui um poema já um bocado antigo, mas do qual ainda gosto muito. É só um pequeno pretexto para começar a escrever outras coisas :) Espero que gostem,
Luísa
Luísa
Um dia sonho acordada
com um prado verde com um moinho abandonado
com nada mais senão luz e paz,
onde não se vê nada nem ninguém,
onde podes deixar de ser “alguém”,
e podes passar a ser tu, somente tu.
Entro no velho moinho,
caído com pedras pretas,
estragadas pelo tempo.
Encontro aqui a solidão,
mas também a liberdade,
neste estranho sonho meu.
Está escuro, no sombrio moinho,
as grades quebram o cheiro do vento,
e levam-me a querer sair,
sair para o grande prado verde!
Mas não sei para onde ir,
perdi-me, acho eu,
não vejo luz, e agora sinto,
pela primeira vez,
falta de alguém que me indique o caminho,
que me ajude a sair do pesadelo do moinho trancado,
a sair do isolamento no qual me escondi.
De repente, vejo um amigo,
um vento forte estremece o moinho,
como um amigo chora por aquele em sofrimento…
Não sei que se passou depois,
só sei que saí daquele lugar amaldiçoado
e voltei à vida, à paz,
sem sequer me ter apercebido.
Foi algo estranho, este meu sonho,
pois deixou-me que pensar,
algo em que reflectir e ponderar,
como os velhos eruditos de épocas antigas.
com um prado verde com um moinho abandonado
com nada mais senão luz e paz,
onde não se vê nada nem ninguém,
onde podes deixar de ser “alguém”,
e podes passar a ser tu, somente tu.
Entro no velho moinho,
caído com pedras pretas,
estragadas pelo tempo.
Encontro aqui a solidão,
mas também a liberdade,
neste estranho sonho meu.
Está escuro, no sombrio moinho,
as grades quebram o cheiro do vento,
e levam-me a querer sair,
sair para o grande prado verde!
Mas não sei para onde ir,
perdi-me, acho eu,
não vejo luz, e agora sinto,
pela primeira vez,
falta de alguém que me indique o caminho,
que me ajude a sair do pesadelo do moinho trancado,
a sair do isolamento no qual me escondi.
De repente, vejo um amigo,
um vento forte estremece o moinho,
como um amigo chora por aquele em sofrimento…
Não sei que se passou depois,
só sei que saí daquele lugar amaldiçoado
e voltei à vida, à paz,
sem sequer me ter apercebido.
Foi algo estranho, este meu sonho,
pois deixou-me que pensar,
algo em que reflectir e ponderar,
como os velhos eruditos de épocas antigas.